segunda-feira, dezembro 15, 2003

Max Ehrmann : Desiderata




As far as possible, without surrender, be on good terms with all persons.
Speak your truth quietly and clearly; and listen to others, even to the dull and ignorant; they, too,... have their story.
Avoid loud and aggressive persons; they are vexations to the spirit If you compare yourself with others, you may become vain or bitter, for always there will be greater or lesser persons than yourself.
Enjoy your achievements as well as your plans.
Keep interested in you own career, however humble; it is a real possession in the changing fortunes of time.

Exercise caution in your business affairs, for the world is full of trickery.
But let this not blind you for what virtue there is; many persons strive for high ideals and everywhere live is full of heroism.
Be yourself.
Especially do not feign affection. Neither be cynical about love; for in the face of all aridity and disenchantment, it is as perennial as the grass.
Take kindly the council of the years, gracefully surrendering the things of youth.
Nurture strength of spirit to shield you in sudden misfortune.
But do not distress yourself with dark imaginings. Many fears are born of fatigue and loneliness.

Beyond a wholesome discipline, be gentle with yourself. You are a child of the universe no less than the trees and the stars; you have a right to be here.
And whatever your labors and aspirations, in the noisy confusion of life, keep peace in your soul.
With all its sham, drudgery and broken dreams, it is still a beautiful world. Be cheerful.

Strive to be happy....

1927

segunda-feira, dezembro 08, 2003

Redemption, o regresso à luz.


Entreguei as chaves à poesia.
Do desconsolo ao sossego,
Ela abre as portas dos mistérios.
Ela é a polpa do meu fruto, o dourado do meu mel.
Cheia de graça e tranquilidade.
Deusa, mãe de luz.

Eu Rendi-me, à sua beleza e sentido de inspiração.
Ela é o meu novo porto de nutrição.
A parteira do meu Ser.
Querida Deusa, mãe eléctrica da minha Alma.
Recolhe-me no teu abraço azul.
Quando me sentir só.

Avé Om Nama Shivaya, Deusa da Humanidade.
Cheia de graça, vida, amor, luz e sensualidade.

Epilético perfume de Luz.
Om Shanti Shanti Om*

O fim de semana num dia, durante uma viajem, dentro de um carro, numa autoestrada.

.
..
...
Estou a pensar na luz do fim de tarde.
Estou a pensar nos arco-íris.
Ambos...
Nunca estive no início e no fim de dois arco-íris como hoje. Verdade!
Tirei umas quantas fotografias. Espero que tenham ficado sobre o mesmo encanto dos meus olhos. Quantas ao certo não sei, talvez 8.

Que luz, na qualidade natural do que toca. Excelente para fotografar! Eu sei disso. Sente-se a compatibilidade da luz em proporcionar uma aparição de realidade incomum. E a minha hipótese de extender indefinidamente a premanência de uma memória visual desse momento. Como eu amo esse ritmo universal de sincronicidade e afinidade entre o mundo e a minha alma. Ele é o meu alimento, o combustível de metamorfoses e crescimento.

O final solístico da tarde de cor dourada reflectindo no horizonte sobre um brilhante cinzento bruto. No alto tocando os limites do céu de nuvens, dois arco-íris completos ascendendo e descendendo no vale ao meu redor. Passo a cem à hora debaixo de ambos. E olho-os em simultâneo: o princípio e o fim que se enraiza subtilmente na terra molhada.

Acompanha-nos alguns instantes, prelongando a grussura do espectro colorido das suas cores, como se tratasse de um túnel no “agora”, e depois desaparecem, porque concluímos a travessia do seu interior a cores. Entramos e saímos, e a magia da mesma subtileza que sustenta a sua leveza no ar, abençoou-nos.

sexta-feira, dezembro 05, 2003

Comunicado à Alma

De início surgem, tal como a frieza intimista no nascer de cada manhã, futuras parábolas de esquecimento, de proezas que prometem ser do conhecimento de cada Anjo desta galáxia magnânime.

O empenhamento de cada um de nós é honrado pelas estrelas que surgem para se fazerem ver no céu quando olhamos para cima, pelas qualidades incontáveis dos sentidos do corpo (de nós, tu e eu), pela luminiosidade das oportunidades que com o tempo surgirão, dizendo-nos em sussuro, apenas a nós e a mais ninguém:

“Estou aqui como me pediste, tem a bondade de te reconheceres nas tuas escolhas.”

Somos premanentemente honrados, respeitados e sustidos em grandes concentrações de Amor.

Pausa para ler uma vez mais.

Faça-se Luz!
E nunca mais se deixou de a fazer, até hoje até todos os hoje, todos os agora de todos os segundos, de todas as unidades infínitamente pequenas incapazes de se tornarem significantes para a nossa mente.
Nunca mais a Luz deixou de ser quando foi.
Nunca mais deixamos de existir quando nascemos há muitos eons atrás, nunca mais deixámos de ser quando fomos criados pelos ecos da luminiosidade dessa Luz.
Desde então somos Ela, com ela tornando-nos Ela, sem Ela procurando por Ela.

Pausa...

No trajecto que nos separa, estamos em Paz.
Entendo que a distância é uma qualidade do tempo do nosso querido planeta.
Porque apenas o tempo nos separa das coisas.
A distância de que eu falo é no fundo um girar sobre nós próprios, são trajectos eliptícos ascendentes sobre uma fogueira sábia e quente que nos respeita e ama.

Compreendo que girar sobre nós próprios é desenvolver o sentido de equilíbrio sobre os limites e condições que optamos.
Equilíbrar sugere que estás, que estou, que estamos sintonizados com o nosso centro, em celebração com as forças que centralizam. Em gratidão e reconhecimento que elas fazem parte dos instrumentos enquanto quem somos.
O meu sentimento de gratidão para com essas forças, convida-as a habitarem em mim, e sobre as formas que o tempo assume: chuva, sol, nuvens, raios, céu azul; encontramos novas formas de centrar-mo-nos na Luz e assim crescer com o passar das estações que trocam as cores ao nosso querido Planeta Terra.
Sou um com todos. Partilhamos, entre tantas coisas, a mesma Graça.
O Espírito que somos flutua em redor cheio de fragrâncias luminosas, em tonalidades invisiveis, mas familiares e alegres, sussurra a vida, o agora e entretém todo o nosso corpo, em todas as dimensões. Ele penetra no coração e deixas-nos felizes.

Pausa...

Como fazer um bom Pesto

Ingredientes:

Manjericão fresco (60g)
2 dentes de Alho
2 colheres de sopa de pinhões
120ml de Azeite (extra virgem)
100g de Parmesão ralado
1 colher de chá de sal

Preparação:

Desfazer com a varinha mágica o manjericão, os alhos, os pinhões, o azeite e o sal, até formar uma massa homógenea, verde e perfumada.
Retirar para um frasco de vidro e uniformizar a superficie. Depois verter uma fina camada de azeite à superficie para conserver o pesto mais tempo.
É viciante, tenham cuidado.


Finito... :))))

segunda-feira, dezembro 01, 2003

Fertile Ground

"Close your eyes and spread your wings, come take a mental trip with me."
F.Ground

O poder do som... ;)