domingo, julho 22, 2007


A experiência abstracta de vazio,
dentro e em todo o meu peito e o meu ser.

A experiência total de mim enquanto olho fixamente este vazio em meu redor interior, e sinto a sua profundidade.
O contacto! a cerimónia de um encontro comigo, num lugar desconhecido,... profundamente desconhecido.

Um olhar num gesto de tocar uma imagem reflectida de mim, incomum, inconcebível na forma.
É a experiência de estar a olhar o meu Ser e não o conseguir entender, é sentir um vazio cheio de formas abstractas.

Sentir o inatíngivel a um palmo de distância de um toque familiar.

Sentir
Sentir-te, sentir o outro, sentir-me no outro comigo quando estou a sentir-me em mim próprio em ti.

Existe algo em mim, repetidas vezes, que me transporta até aos meus medos recorrentemente.
Recorrentemente.