Comunicado à Alma
De início surgem, tal como a frieza intimista no nascer de cada manhã, futuras parábolas de esquecimento, de proezas que prometem ser do conhecimento de cada Anjo desta galáxia magnânime.
O empenhamento de cada um de nós é honrado pelas estrelas que surgem para se fazerem ver no céu quando olhamos para cima, pelas qualidades incontáveis dos sentidos do corpo (de nós, tu e eu), pela luminiosidade das oportunidades que com o tempo surgirão, dizendo-nos em sussuro, apenas a nós e a mais ninguém:
“Estou aqui como me pediste, tem a bondade de te reconheceres nas tuas escolhas.”
Somos premanentemente honrados, respeitados e sustidos em grandes concentrações de Amor.
Pausa para ler uma vez mais.
Faça-se Luz!
E nunca mais se deixou de a fazer, até hoje até todos os hoje, todos os agora de todos os segundos, de todas as unidades infínitamente pequenas incapazes de se tornarem significantes para a nossa mente.
Nunca mais a Luz deixou de ser quando foi.
Nunca mais deixamos de existir quando nascemos há muitos eons atrás, nunca mais deixámos de ser quando fomos criados pelos ecos da luminiosidade dessa Luz.
Desde então somos Ela, com ela tornando-nos Ela, sem Ela procurando por Ela.
Pausa...
No trajecto que nos separa, estamos em Paz.
Entendo que a distância é uma qualidade do tempo do nosso querido planeta.
Porque apenas o tempo nos separa das coisas.
A distância de que eu falo é no fundo um girar sobre nós próprios, são trajectos eliptícos ascendentes sobre uma fogueira sábia e quente que nos respeita e ama.
Compreendo que girar sobre nós próprios é desenvolver o sentido de equilíbrio sobre os limites e condições que optamos.
Equilíbrar sugere que estás, que estou, que estamos sintonizados com o nosso centro, em celebração com as forças que centralizam. Em gratidão e reconhecimento que elas fazem parte dos instrumentos enquanto quem somos.
O meu sentimento de gratidão para com essas forças, convida-as a habitarem em mim, e sobre as formas que o tempo assume: chuva, sol, nuvens, raios, céu azul; encontramos novas formas de centrar-mo-nos na Luz e assim crescer com o passar das estações que trocam as cores ao nosso querido Planeta Terra.
Sou um com todos. Partilhamos, entre tantas coisas, a mesma Graça.
O Espírito que somos flutua em redor cheio de fragrâncias luminosas, em tonalidades invisiveis, mas familiares e alegres, sussurra a vida, o agora e entretém todo o nosso corpo, em todas as dimensões. Ele penetra no coração e deixas-nos felizes.
Pausa...
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