- Ainda não parou de chover desde que tu chegaste.
- Sabes porquê?... Eu não entendo.
- Parece-me que elas gostam de ti J*.
(pausa, a chuva continua a cair...)
- As nuvens? ... Isso é deprimente, mas eu também gosto delas.
(música da chuva e risos sinceros)
- Há tanto de deprimente como de delicadeza na chuva, J*.
... .... ..
- Que delicadeza, pode existir nesse cinzento frio liquido?
- Quem sabe, talvez um estado profundo e quente em que te podes recolher, bem dentro de ti.
(... ao longe alguns sons de piano num salão vazio)
- Como regressar a um estado em que és tão leve quanto as nuvens.
- As nuvens... quem são elas para estarem tão próximas do céu?
(...continua a chover.. longa pausa)
- São só nuvens... mas para ti podem ser tudo o que quiseres.
- Só nuvens?
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