"Que coisa surpreendente! E se a ligação galáctica fosse mais próxima, a tristeza tornar-se-ia menos profunda ou menos divina?"
Se me perguntas realmente, não te sei responder de uma só forma sucinta.
Parece-me que a "ligação galáctica longínqua" existe para além do mais remoto e distante possível/impossível de conceber cerebralmente. E que existe em todos nós sem concessões para seres especiais.
Porém, sinto que a dedicação da nossa conexão com a nossa alma/espírito aprofunda a nossa utilização dessa ligação galáctica, como se nos colocasse mais perto de "casa". Enfrentando desafios próprios dessa região de consciência, que seriam de uma qualidade diferente de qualquer outra região.
Eu sinto que à medida que fazemos este movimento invisível de resposta magnética ao chamado para "casa", o nível de profundidade e intensidade de experiências aumenta em ascensão.
A tristeza como processo inexorável de regiões dessa deslocação vertical, acompanha propósitos que são misteriosos, divinos, e sugere por si só movimento para dentro de zonas cuja profundidade é latente, e nem sempre estagnação. Essas zonas são preparadas para a vocação da tristeza, que é dar a sentir. Posteriormente o nosso apetite de deuses em trabalho, conduzir-nos-á invariavelmente a experimentar, a viver, e se for conseguido honrar tal convite: a revelação surge, bliss. Cumpre-se por fim, um pequeno grande módulo do trabalho que a equipa humanidade faz.
A divindade de qualquer sentimento humano não discuto porque depende do nível de abstracção em que queremos ler uma resposta.
A noção de que profundidade significa divindade e o contrário não,.. não é o que eu sinto.
Como te escrevi mais atrás (já não sei aonde), talvez não seja a profundidade da tristeza que diminua, talvez seja a região em que ela é sentida que mude em função da sua ligação, contendo a profundidade na intensidade e qualidade do que é pretendido sentir. Sinto que a qualidade dependerá da predominância da cor com que a pessoa sente-se a si e a tudo.
Não gosto comparar seres-humanos. Sinto que deus gosta de se ver e sentir a si próprio através de nós e por isso criou-se de todas as vezes diferente para não lhe escapar nenhum pormenor de si.
A tristeza é compatível com a tua peregrinação.
Se me contradigo, é porque me sinto como o W. Whitman, "contenho multidões".
4 Comments:
Que coisa surpreendente! E se a ligação galáctica fosse mais próxima, a tristeza tornar-se-ia menos profunda ou menos divina?..... :)
Beijo turquesa
"Que coisa surpreendente! E se a ligação galáctica fosse mais próxima, a tristeza tornar-se-ia menos profunda ou menos divina?"
Se me perguntas realmente, não te sei responder de uma só forma sucinta.
Parece-me que a "ligação galáctica longínqua" existe para além do mais remoto e distante possível/impossível de conceber cerebralmente. E que existe em todos nós sem concessões para seres especiais.
Porém, sinto que a dedicação da nossa conexão com a nossa alma/espírito aprofunda a nossa utilização dessa ligação galáctica, como se nos colocasse mais perto de "casa". Enfrentando desafios próprios dessa região de consciência, que seriam de uma qualidade diferente de qualquer outra região.
Eu sinto que à medida que fazemos este movimento invisível de resposta magnética ao chamado para "casa", o nível de profundidade e intensidade de experiências aumenta em ascensão.
A tristeza como processo inexorável de regiões dessa deslocação vertical, acompanha propósitos que são misteriosos, divinos, e sugere por si só movimento para dentro de zonas cuja profundidade é latente, e nem sempre estagnação.
Essas zonas são preparadas para a vocação da tristeza, que é dar a sentir. Posteriormente o nosso apetite de deuses em trabalho, conduzir-nos-á invariavelmente a experimentar, a viver, e se for conseguido honrar tal convite: a revelação surge, bliss. Cumpre-se por fim, um pequeno grande módulo do trabalho que a equipa humanidade faz.
A divindade de qualquer sentimento humano não discuto porque depende do nível de abstracção em que queremos ler uma resposta.
A noção de que profundidade significa divindade e o contrário não,.. não é o que eu sinto.
Como te escrevi mais atrás (já não sei aonde), talvez não seja a profundidade da tristeza que diminua, talvez seja a região em que ela é sentida que mude em função da sua ligação, contendo a profundidade na intensidade e qualidade do que é pretendido sentir. Sinto que a qualidade dependerá da predominância da cor com que a pessoa sente-se a si e a tudo.
Não gosto comparar seres-humanos. Sinto que deus gosta de se ver e sentir a si próprio através de nós e por isso criou-se de todas as vezes diferente para não lhe escapar nenhum pormenor de si.
A tristeza é compatível com a tua peregrinação.
Se me contradigo, é porque me sinto como o W. Whitman, "contenho multidões".
Beijo da cor com que amas.
J
Tenho saudades tuas, Sananda!
Olá!
Se gostas de cinema vem visitar-nos em
www.paixoesedesejos.blogspot.com
todos os dias falamos de um filme diferente
Paula e Rui Lima
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